Lucas Reis tinha 8 anos quando começou a participar das oficinas da Associação Refúgio em 2009. Fez jiu-jítsu, capoeira, taekwondo. Na primeira turma de bateria, ele estava lá. E foi ficando até que, aos 18 anos, deixou de ser aluno e se transformou em professor.


Crédito: https://refugio.org.br/oficinas/musica-#1

Estudante universitário de Engenharia Elétrica, hoje com 21 anos, ele é educador social responsável pelas oficinas de música. Usa o sistema Bússola para o registro de frequência, atividades e anotações das oficinas. O que, para ele, é um avanço marcante na rotina de trabalho. Lucas afirma, categoricamente, sem medo de parecer exagero: “De verdade, o Bússola mudou a Refúgio.”

Sem papel e com acesso à informação

Lucas relembra a dificuldade de guardar e acessar informações antes da implementação do sistema, quando os diários de classe eram todos em papel. 

“Sempre que eu precisava saber da frequência de algum aluno, tinha que resgatar aquele monte de papel de várias aulas. Além de precisar ter um lugar para colocar todos esses documentos”, conta.

Segundo ele, com o sistema Bússola ficou muito mais fácil. 

“Se a coordenadora insere qualquer informação nova, a equipe toda tem acesso. Não é mais necessário avisar um por um e temos acesso de qualquer lugar. O Bússola facilitou demais nossa vida.” (Lucas Reiso) – Educador social na Associação Refúgio

Essa facilidade para acessar dados de qualquer lugar é importante, especialmente, porque a Refúgio conta com uma grande equipe de profissionais. Situada em Cambé – região metropolitana de Londrina (PR), a OSC atende cerca de 250 crianças e adolescentes. E se prepara para abrir 150 novas vagas.

jiu jitsu
Crédito: https://refugio.org.br/oficinas/musica-#1

 

Mais tempo para transformar vidas

Com o ganho de tempo proporcionado pelo sistema, Lucas consegue se dedicar mais ao que realmente importa para ele: transformar vidas. Assim como a Associação Refúgio transformou a sua.

Para ele, isso significa oferecer perspectivas de futuro. Um futuro sempre melhor, com incentivo à educação e bons exemplos.

“Com certeza, só faço faculdade hoje em dia por conta do Refúgio. Nem passava pela minha cabeça a ideia de fazer faculdade. Ninguém da minha família fez, nenhum amigo meu fez. Sequer entraram em uma universidade”, compartilha.

Lucas entende que a perspectiva de imaginar um futuro melhor passa pelo afeto e o respeito às crianças e aos adolescentes atendidos, de maneira a elevar sua autoestima e protagonismo para a vida.

“Ninguém tem uma família perfeita, mas algumas das nossas crianças realmente têm uma família bem desestruturada, que complica demais a perspectiva de vida, o valor próprio, o amor próprio. É isso que trabalhamos para melhorar na vida delas”, finaliza o universitário.